quarta-feira, 8 de junho de 2016
sábado, 7 de novembro de 2015
Música de protesto
Música
de protesto
A música para a maioria das
pessoas é uma forma de expressar sentimentos, desejos, frustrações, conceito
que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi
utilizada como forma de “abrir os olhos da humanidade” para as questões que
afligiam o mundo, como a guerra, a discriminação, a opressão, etc.
Para muitos músicos, a canção não deve falar de coisas banais, mas sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel em que grande parte do mundo vive, é buscar através da música a liberdade para a humanidade. A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”, com músicas como; “Revolution” (Beatles) e “We Love You” (Rolling Stones). Durante a Guerra do Vietnã, outras bandas entraram na onda de protestos. Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros. Usando na letra de suas músicas metáforas e ambiguidades, títulos como: “É Proibido Proibir”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Para Não Dizer que Não Falei das Flores” fizeram sucesso na época e até hoje ainda fazem.
Foram diversas as canções que falavam da maneira insana que o regime controlava e tratava a população. Já nos anos 70, surgiu o famoso movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam criticas à Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.
Para muitos músicos, a canção não deve falar de coisas banais, mas sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel em que grande parte do mundo vive, é buscar através da música a liberdade para a humanidade. A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”, com músicas como; “Revolution” (Beatles) e “We Love You” (Rolling Stones). Durante a Guerra do Vietnã, outras bandas entraram na onda de protestos. Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros. Usando na letra de suas músicas metáforas e ambiguidades, títulos como: “É Proibido Proibir”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Para Não Dizer que Não Falei das Flores” fizeram sucesso na época e até hoje ainda fazem.
Foram diversas as canções que falavam da maneira insana que o regime controlava e tratava a população. Já nos anos 70, surgiu o famoso movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam criticas à Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.
Nesse
mesmo período surgiu o reggae, na Jamaica, que trazia em suas letras mensagens
de protesto e conscientização quanto aos problemas da época. Nos anos 80 e 90,
surgiram as principais referências musicais da atualidade. Uma das principais
bandas foi a irlandesesa U2, fazendo sucesso com a música “Sunday Bloody
Sunday”, letra que trazia o desabafo e a indignação dos cantores contra a
intolerância religiosa entre protestantes e católicos que resultou na morte de
dezenas de pessoas, fato ocorrido em 1972, em Derry, na Irlanda do Norte. Além
do U2, muitas outras bandas se engajaram em causas humanitárias e
ambientalistas como, por exemplo, a banda australiana Midnight Oil. Já no
Brasil os anos 80 marcaram o surgimento dos principais nomes do rock nacional,
em especial as bandas nascidas em Brasília e São Paulo como Legião Urbana,
Plebe Rude, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs. Cada uma trazendo
seu próprio estilo e suas indignações contra os problemas e a enganação da
sociedade. Na música “Geração Coca-Cola” do grupo Legião Urbana, é possível ver
a indignação contra a soberania norte-americana sobre o Brasil e os demais
países:
E
foi com esse tipo de letra que essas bandas fizeram e ainda fazem sucesso entre
os jovens. Onde todos têm o sonho de fazer a revolução, de mudar a realidade do
mundo. Hoje, existem muitos grupos de referência mundial, que fazem sucesso com
suas letras de protesto, como a estadunidense Green Day com a música “American
Idiot” (Idiota Americano) que manifesta sua oposição à presença militar dos EUA
no Iraque.
Essas
bandas atuais e de caráter revolucionário demonstram o quanto a música ainda é
um forte instrumento de manifestação contra o avanço do desenvolvimento
desordenado no planeta, autoritarismo e intolerância. A música de protesto há
muito tempo deixou de ser exclusiva de alguns grupos, ultrapassando a esfera do
rock e atingindo outros estilos, hoje o Rap é um dos ritmos mais conceituados
da atualidade, apresentando letras de protesto contra as desigualdades sociais,
raciais e religiosas.
|
Caetano
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3º A
|
3º B
|
3º C
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01
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Caetano Veloso
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Alegria, alegria
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Elaine
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Marcelo
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02
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Capital Inicial
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Veraneio vascaína
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Kleber
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Ana Elisa
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03
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Cazuza
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Brasil
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Daniele Dourado
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04
|
Cazuza
|
O tempo não para
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Gennifer
|
Milena Marciele
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05
|
Chico Buarque
|
Apesar de você
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Daiane
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Ingrid D.
|
06
|
Chico Buarque
|
Cálice
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Wesley
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07
|
Chico Buarque
|
Jorge Maravilha
|
|
Bruno
|
Felipe Antonio
|
08
|
Elis Regina
|
Como nossos pais
|
Rafaela
|
|
|
09
|
Elis Regina
|
O bêbado e o equilibrista
|
|
Fabielton
|
|
10
|
Engenheiros do Hawaí
|
3ª do plural
|
Arielle
|
Amanda
|
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11
|
Gabriel Pensador
|
Até quando
|
|
|
Ingrid
|
12
|
Gabriel Pensador
|
Cachimbo da paz
|
Bianca
|
Claudia
|
Luis Antonio
|
13
|
Gabriel Pensador
|
Estudo errado
|
João Marcos
|
Edson
|
Luca
|
14
|
Geraldo Vandré
|
Para não dizer que não falei das flores
|
|
|
Isaura
|
15
|
Legião Urbana
|
Faroeste Caboclo
|
Natália
|
Bruna Albino
|
Daniel
|
16
|
Legião Urbana
|
Geração Coca-cola
|
Luan
|
Regiane
|
Marcio
|
17
|
Legião Urbana
|
Índio
|
Victoria
|
Carla
|
Luis Felipe
|
18
|
Legião Urbana
|
Mais do mesmo
|
|
Jeane
|
Fernanda
|
19
|
Legião Urbana
|
Metal contra as nuvens
|
Gabriel José
|
Julia
|
Lucas Moraes
|
20
|
Legião Urbana
|
Que país é esse
|
Emilly
|
Larissa
|
Evelyn
|
21
|
O Rappa
|
Minha Alma
|
Joelma
|
|
|
22
|
O Rappa
|
Vem pra rua
|
Jonathan
|
Janine
|
Natasha Kim.
|
23
|
Racionais
|
Homem na estrada
|
|
|
Ezhen
|
24
|
Raul Seixas
|
Aluga-se
|
|
Beatriz
|
Leonardo
|
25
|
Raul Seixas
|
Metrô linha 743
|
Raul
|
|
Amerson
|
26
|
Raul Seixas
|
Mosca na sopa
|
|
|
|
27
|
Taiguara
|
Que as crianças cantem livre
|
|
|
|
28
|
Teatro Mágico
|
O sol e a peneira
|
Mariana
|
|
Kênia
|
29
|
Titãs
|
Desordem
|
Daniela Augusta
|
Natália
|
|
30
|
Titãs
|
Polícia
|
Ney
|
|
|
31
|
Titãs
|
Vossa Excelência
|
Alex
|
|
|
32
|
Zé Keti
|
Acender as velas
|
|
|
|
33
|
Rpm
|
Alvorada voraz
|
Débora
|
Gabriel
|
|
34
|
João
Bosco
|
De frente pro
crime
|
|
Fernanda
|
|
35
|
Pitty
|
Admirável chip
novo
|
Pablo
|
Chico
|
Brunny
|
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