sábado, 7 de novembro de 2015

Música de protesto


Música de protesto




A música para a maioria das pessoas é uma forma de expressar sentimentos, desejos, frustrações, conceito que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi utilizada como forma de “abrir os olhos da humanidade” para as questões que afligiam o mundo, como a guerra, a discriminação, a opressão, etc.

           Para muitos músicos, a canção não deve falar de coisas banais, mas sim, explorar letras na tentativa de mudar a realidade cruel em que grande parte do mundo vive, é buscar através da música a liberdade para a humanidade. A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”, com músicas como; “Revolution” (Beatles) e “We Love You” (Rolling Stones). Durante a Guerra do Vietnã, outras bandas entraram na onda de protestos. Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, entre outros. Usando na letra de suas músicas metáforas e ambiguidades, títulos como: “É Proibido Proibir”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Para Não Dizer que Não Falei das Flores” fizeram sucesso na época e até hoje ainda fazem.
            Foram diversas as canções que falavam da maneira insana que o regime controlava e tratava a população. Já nos anos 70, surgiu o famoso movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam criticas à Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.
           Nesse mesmo período surgiu o reggae, na Jamaica, que trazia em suas letras mensagens de protesto e conscientização quanto aos problemas da época. Nos anos 80 e 90, surgiram as principais referências musicais da atualidade. Uma das principais bandas foi a irlandesesa U2, fazendo sucesso com a música “Sunday Bloody Sunday”, letra que trazia o desabafo e a indignação dos cantores contra a intolerância religiosa entre protestantes e católicos que resultou na morte de dezenas de pessoas, fato ocorrido em 1972, em Derry, na Irlanda do Norte. Além do U2, muitas outras bandas se engajaram em causas humanitárias e ambientalistas como, por exemplo, a banda australiana Midnight Oil. Já no Brasil os anos 80 marcaram o surgimento dos principais nomes do rock nacional, em especial as bandas nascidas em Brasília e São Paulo como Legião Urbana, Plebe Rude, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs. Cada uma trazendo seu próprio estilo e suas indignações contra os problemas e a enganação da sociedade. Na música “Geração Coca-Cola” do grupo Legião Urbana, é possível ver a indignação contra a soberania norte-americana sobre o Brasil e os demais países:
          E foi com esse tipo de letra que essas bandas fizeram e ainda fazem sucesso entre os jovens. Onde todos têm o sonho de fazer a revolução, de mudar a realidade do mundo. Hoje, existem muitos grupos de referência mundial, que fazem sucesso com suas letras de protesto, como a estadunidense Green Day com a música “American Idiot” (Idiota Americano) que manifesta sua oposição à presença militar dos EUA no Iraque.
          Essas bandas atuais e de caráter revolucionário demonstram o quanto a música ainda é um forte instrumento de manifestação contra o avanço do desenvolvimento desordenado no planeta, autoritarismo e intolerância. A música de protesto há muito tempo deixou de ser exclusiva de alguns grupos, ultrapassando a esfera do rock e atingindo outros estilos, hoje o Rap é um dos ritmos mais conceituados da atualidade, apresentando letras de protesto contra as desigualdades sociais, raciais e religiosas.

Caetano
3º A
 3º B
3º C
01
Caetano Veloso
Alegria, alegria
Elaine
Marcelo
02
Capital Inicial
Veraneio vascaína
 Kleber

Ana Elisa
03
Cazuza
Brasil

 Daniele Dourado

04
Cazuza
O tempo não para

 Gennifer
Milena Marciele
05
Chico Buarque
Apesar de você

 Daiane
Ingrid D.
06
Chico Buarque
Cálice

 Wesley

07
Chico Buarque
Jorge Maravilha

 Bruno
Felipe Antonio
08
Elis Regina
Como nossos pais
 Rafaela


09
Elis Regina
O bêbado e o equilibrista

Fabielton 

10
Engenheiros do Hawaí
3ª do plural
 Arielle
Amanda

11
Gabriel Pensador
Até quando


Ingrid
12
Gabriel Pensador
Cachimbo da paz
 Bianca
Claudia 
Luis Antonio
13
Gabriel Pensador
Estudo errado
 João Marcos
Edson 
Luca
14
Geraldo Vandré
Para não dizer que não falei das flores


Isaura
15
Legião Urbana
Faroeste Caboclo
 Natália
Bruna Albino 
Daniel
16
Legião Urbana
Geração Coca-cola
 Luan
Regiane
Marcio
17
Legião Urbana
Índio
 Victoria
Carla 
Luis Felipe
18
Legião Urbana
Mais do mesmo

 Jeane
Fernanda
19
Legião Urbana
Metal contra as nuvens
 Gabriel José
Julia
Lucas Moraes
20
Legião Urbana
Que país é esse
 Emilly
 Larissa
Evelyn
21
O Rappa
Minha Alma
 Joelma


22
O Rappa
Vem pra rua
 Jonathan
Janine 
Natasha Kim.
23
Racionais
Homem na estrada


Ezhen
24
Raul Seixas
Aluga-se

 Beatriz
Leonardo
25
Raul Seixas
Metrô linha 743
 Raul

Amerson
26
Raul Seixas
Mosca na sopa



27
Taiguara
Que as crianças cantem livre



28
Teatro Mágico
O sol e a peneira
 Mariana

Kênia
29
Titãs
Desordem
 Daniela Augusta
Natália
30
Titãs
Polícia
 Ney


31
Titãs
Vossa Excelência
 Alex

32
Zé Keti
Acender as velas



33
Rpm
Alvorada voraz
Débora
Gabriel

34
João Bosco
De frente pro crime

Fernanda

35
Pitty
Admirável chip novo
Pablo
Chico
Brunny